Somos obrigados a concordar com concílios que gozam de infalibilidade e este não foi o caso. A Igreja não expôs o concílio em ex cathedra, não passou de um Concílio pastoral.
Ele (o Concílio), não definiu nenhum dogma, não anatematizou nada e nem algum Papa o disse infalível. Muito pelo contrário, vejamos:
“A verdade é que o próprio Concílio não definiu nenhum dogma e conscientemente quis se expressar em um nível muito mais modesto, meramente como Concílio pastoral; entretanto, muitos o interpretam como se ele fosse o super dogma que tira a importância de todos os demais Concílios.” (Cardel Ratzinger – hoje o Papa Bento XVI)
"Há quem se pergunte que autoridade, que qualificação teológica o Concílio quis atribuir aos seus ensinamentos,pois bem se sabe que ele evitou dar solenes definições dogmáticas envolventes da infalibilidade do Magistério Eclesiástico. A resposta é conhecida, se nos lembrarmos da declaração conciliar de 6 de Março de 1964, confirmada a 16 de Novembro desse mesmo ano: dado o caráter pastoral do Concílio, evitou este proclamar em forma extraordinária dogmas dotados da nota de infalibilidade. Todavia, conferiu a seus ensinamentos a autoridade do supremo Magistério ordinário" (Paulo VI, Discurso no encerramento do Concílio, 12 - I 1966. Apud Compêndio do Vaticano II, Editora Vozes, Petrópolis, 1969, pg. 31).
A autoconsciência da Igreja: "Parece-nos que chegou a hora em que a verdade que diz respeito à Igreja do Cristo deva ser cada vez mais explorada, ordenada e expressa, não talvez através dessas fórmulas solenes chamadas definições dogmáticas, mas através de declarações pelas quais a Igreja diz a si própria, num ensinamento mais explícito e autorizado, o que ela pensa de si mesma" (Paulo VI, Discurso de Abertura da Segunda Sessão, em 29 de Setembro de 1963.).
Se fossemos obrigados a aceitar o Concílio Vaticano 2º como infalível, o Papa Bento XVI não teria erigido canonicamente o Instituto do Bom Pastor, cujo, o 'espírito' do mesmo é fazer uma crítica construtiva ao Concílio. E muito menos abriria um debate com Fraternidade Sacerdotal São Pio X sobre ele. Ora, se o Concílio fosse infalível, o católico deveria crer caso contrário, cairia em heresia.
O Concílio Vaticano 2º não é do Magistério Extraordinário (sempre infalível) e sim Ordinário (que quando Universal é preciso que a Igreja garanta sua plena autoridade, ou seja, o diga não falho.)
Houve Concílios que foram anulados. Exemplos:
II Concílio de Constantinopla de 753
IV Concílio de Éfeso, em 449.
Por fim:
São Padre Pio de Pietrelcina: “O Concilio, por piedade, acabai com ele depressa!” (Frase citada no artigo de frei João, capuchinho de Morgon, França; publicado na Carta aos amigos de São Francisco, n° 17, de 02.02.1999)
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